A Importância da Prova Material no Processo de Ressarcimento
- Qualitas Regulação de Sinistros
- há 2 dias
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No contexto dos seguros, o processo de ressarcimento ocorre quando, após a análise e indenização de um sinistro, a seguradora identifica que o dano foi causado por um terceiro legalmente responsável. Com base na cláusula de sub-rogação presente nas apólices, a seguradora adquire o direito de buscar judicial ou extrajudicialmente o reembolso dos valores pagos ao segurado junto ao causador do dano.

Nesse cenário, a prova material desempenha um papel essencial para fundamentar o pedido de ressarcimento. Trata-se de evidências concretas que comprovam a dinâmica do evento, o nexo causal e a responsabilidade do terceiro envolvido. Essas provas podem incluir registros fotográficos, vídeos, laudos técnicos, boletins de ocorrência, depoimentos e quaisquer documentos que reforcem a narrativa do sinistro e apontem de forma inequívoca quem deu causa ao dano.
A ausência ou fragilidade das provas pode comprometer a viabilidade do ressarcimento, dificultando a responsabilização do terceiro e, consequentemente, a recuperação do valor indenizado. Por isso, a coleta adequada e tempestiva dessas informações já no momento da regulação do sinistro é fundamental.
A atuação da equipe de regulação de sinistros é estratégica nesse processo. São os reguladores que, com experiência técnica e visão investigativa, orientam a documentação correta, realizam vistorias detalhadas e constroem um dossiê robusto para embasar o ressarcimento futuro. Quando bem conduzido, esse trabalho aumenta significativamente a taxa de êxito das ações regressivas promovidas pela seguradora.
Em resumo, a prova material não apenas sustenta a indenização ao segurado, mas é determinante para o êxito na fase de ressarcimento. Uma abordagem criteriosa, com foco em evidências técnicas e legais, contribui para um processo mais justo, eficaz e alinhado às boas práticas do mercado segurador.
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