Tendências do Mercado para Comercialização de Salvados
- Qualitas Regulação de Sinistros
- 6 de jun.
- 2 min de leitura
A comercialização de salvados tem ganhado protagonismo no setor segurador, não apenas como uma forma de mitigar prejuízos financeiros, mas também como uma estratégia para agregar valor aos processos de regulação e reforçar o compromisso com a sustentabilidade. As tendências atuais apontam para um cenário cada vez mais digital, transparente e eficiente, com oportunidades relevantes para seguradoras que desejam maximizar resultados nessa frente.

Uma das principais transformações do mercado está na digitalização dos processos de venda. Leilões online, marketplaces especializados e plataformas integradas permitem que os salvados sejam ofertados a um público mais amplo e com maior agilidade. Isso gera maior competitividade entre compradores e melhora o valor de recuperação dos bens sinistrados, impactando diretamente na composição do resultado técnico das seguradoras.
Outro movimento importante é a segmentação da destinação de salvados, considerando o tipo e o estado do bem. Itens que antes seriam descartados, como equipamentos eletrônicos ou materiais de construção com avarias, agora são encaminhados para recondicionamento ou reaproveitamento por empresas especializadas. Essa prática, além de reduzir impactos ambientais, fortalece a imagem institucional da seguradora perante o mercado e a sociedade.
A valorização da rastreabilidade e conformidade regulatória também tem crescido. O uso de tecnologias como blockchain e softwares de gestão documental assegura que o ciclo de vida do salvado seja registrado, auditado e conforme às normas vigentes. Isso é especialmente importante em setores mais sensíveis, como saúde, alimentos e produtos químicos.
Além disso, o mercado tem valorizado a parceria com empresas especializadas na gestão de salvados, que atuam desde a classificação e armazenagem até a venda e pós-venda, garantindo maior controle e retorno financeiro.
Por fim, a integração entre áreas internas das seguradoras (sinistros, jurídico, compliance e TI) é essencial para o sucesso da operação. A comercialização de salvados deixou de ser apenas uma etapa operacional e se tornou uma ferramenta estratégica de gestão de perdas, fidelização de clientes e sustentabilidade.
Para as seguradoras que acompanham essas tendências e investem em inovação, a comercialização de salvados representa uma oportunidade concreta de transformar prejuízo em valor.
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