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O Impacto das Festas de Fim de Ano na Frequência de Sinistros Patrimoniais

  • Foto do escritor: Qualitas Regulação de Sinistros
    Qualitas Regulação de Sinistros
  • 18 de dez.
  • 2 min de leitura

O período de festas de fim de ano é marcado por um conjunto de fatores que, somados, influenciam diretamente a frequência e a gravidade dos sinistros patrimoniais. Tanto residências quanto empresas passam por mudanças significativas em seu funcionamento, fluxo de pessoas e exposição a riscos. Para as seguradoras, entender esse comportamento sazonal é fundamental para fortalecer estratégias de prevenção, ajustar políticas de subscrição e orientar clientes de maneira mais assertiva.


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Em residências, esse período traz um aumento expressivo de viagens, o que resulta em imóveis vazios por longos períodos. Isso eleva o risco de ocorrências como furtos, infiltrações não percebidas, rompimento de tubulações, panes elétricas e até incêndios ocasionados por sobrecarga de equipamentos ligados antes da viagem. Sistemas ligados continuamente — como refrigeradores, bombas de piscina e equipamentos eletrônicos — também podem sofrer falhas, resultando em danos relevantes.

 

Nas empresas, especialmente no varejo, o fim de ano coincide com alta demanda, estoque elevado, maior movimentação interna e externalização de atividades. Esses fatores aumentam o risco de avarias estruturais, falhas em equipamentos, furtos, incidentes logísticos e sinistros relacionados a sobrecarga elétrica devido ao uso intensificado de iluminação, decoração e climatização.

 

Há ainda um elemento natural desse período: as fortes chuvas de verão, que provocam alagamentos, quedas de energia, deslizamentos e danos estruturais. Esses eventos tendem a pressionar o volume de avisos de sinistro, exigindo respostas rápidas e coordenação eficiente das equipes de regulação.

 

Para as seguradoras, antecipar esses cenários é estratégico. Orientar segurados sobre inspeções preventivas, manutenção de equipamentos, desligamento de aparelhos antes de viagens, reforço na segurança patrimonial e revisão de sistemas elétricos pode reduzir significativamente a sinistralidade.

 

Empresas também podem ser orientadas a revisar rotinas de segurança, atualizar inventários, reforçar estruturas temporárias e estabelecer protocolos de contingência para períodos de alta demanda.

 

O entendimento desse comportamento sazonal permite que seguradoras realizem gestão de risco mais inteligente, aloque equipes para picos de atendimento e fortaleça sua atuação preventiva, reduzindo custos e aumentando a satisfação do segurado.

 

O fim de ano marca celebração, movimento e transformação — mas também exige atenção redobrada para proteger patrimônios e garantir que a segurança acompanhe o ritmo das festas.

 

 
 
 

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